O panetone é um alimento muito consumido na época do
natal, motivo pelo qual é considerado um símbolo natalino.
Não
se sabe ao certo qual a sua origem, mas a história mais conhecida se passou no
século XV, ao norte da Itália.
Um
jovem aprendiz de padeiro era apaixonado pela filha do dono da padaria em que
trabalhava, mas o pai não consentia o namoro.
Um
dia o rapaz resolveu inventar um pão diferente, para impressionar e agradar o
pai da moça, seu patrão. Com toda criatividade e amor, preparou uma massa de
pão, recheando-a com frutas cristalizadas e uva passa, sua forma original. O
rapaz tinha conhecimento em fermentação natural, e usou para que a massa
ficasse bem leve.
O
dono da padaria, de nome Toni, adorou a receita e pediu para o rapaz fazer para
que fosse vendido. O rapaz assim o fez, além de divulgar que a receita tinha
aprendido com seu chefe.
Aos
poucos, o panetone foi fazendo grande sucesso entre as pessoas da vizinhança,
ficando conhecido como o “pão do Toni”.
O
panetone foi tão bem vendido na padaria que passou a ser fabricado para outras
cidades, fazendo com que as finanças do senhor Toni aumentassem de forma
considerável, tornando-o rico.
A
forma de cúpula em que o panetone foi feito, foi para representar as bênçãos da
igreja, já que o rapaz precisava da autorização do pai da moça para
conquistá-la. E o final dessa história, nem é preciso contar!
Com
o passar dos anos, a receita foi se difundindo por todo o território italiano e
posteriormente pelo mundo. A mesma é desenvolvida através dos ingredientes:
farinha de trigo, leite, ovos, passas, frutas cristalizadas e fermento.
Hoje
em dia, podemos encontrar panetones com recheios diversos e incrementados, como
na versão doce, com gotas de chocolate, trufas, sorvetes, cupuaçu com castanha
do Pará, e na versão salgada, recheados com castanhas, calabresa, bacalhau,
tomate seco e mussarela de búfala, shitake e até de mandioca com carne seca.
Fonte: Mundo Educação
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